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Em violência contra a mulher, a gente mete a colher, sim!
Jornal Tribuna de Leme | 12/12/2022

Em violência contra a mulher, a gente mete a colher, sim!

Em violência contra a mulher, a gente mete a colher, sim!

Devido à pandemia e com o isolamento social, os casos de violência contra as mulheres aumento demasiadamente em nível nacional.        

Estima-se que a cada cinco segundos uma mulher é violentada no país. O Brasil ocupa o quinto lugar no ranking mundial de violência a mulher. Enfrentar a violência contra a mulher é um desafio de toda a sociedade.

         A SADS – Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social promoveu a Campanha “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres” realizando diversas ações  como caminhadas, palestras, blitz educativas nas ruas centrais da cidade. Ações importantes para encorajar mulheres a denunciarem o seu agressor.

         O que é feminicídio?

         Este é um termo utilizado para classificar o assassinato de uma mulher por conta do seu gênero, ou seja, por ser mulher. Suas motivações são diversas e envolvem, na maioria das vezes, o desprezo ou o sentimento de perda de propriedade que o parceiro acredita ter sobre a mulher.

         Pode ser apresentado, também, por abusos verbais, sexuais, humilhações dentre outras privações a que a mulher é submetida.

         Tipos de violência:

- Física: São os tapas, empurrões, socos, facadas, etc... Causando danos a sua saúde e integridade física.

- Psicológica: Qualquer conduta que lhe cause danos emocionais e diminuição da sua autoestima.

- Sexual: Qualquer conduta que lhe constranja a presenciar, a manter ou participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça ou força.

- Patrimonial: Quando os seus objetos pessoais ou documentos são retidos, destruídos total ou parcialmente ou ainda seus bens ou patrimônios.

- Moral: Entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

- Cárcere Privado: É caracterizado pela restrição a liberdade da mulher, que fica impedida de se locomover de te ter contatos com outras pessoas, seja por meio de ameaça ou de violência do agressor.

- Exploração sexual: Ocorre quando um indivíduo obtém lucro por conta da prostituição de outra pessoa, seja em troca de favores sexuais, incentivo à prostituição, turismo sexual ou cafetinagem (rufianismo).

- Tráfico de mulheres: Diz respeito ao recrutamento, transporte, transferência, alojamento, recorrendo à ameaça, uso de força ou coação. Inclui, ainda, a exploração sexual os trabalhos ou serviços forçados, escravatura ou prática similares à escravatura.

         Medidas Protetivas

         Existem ações previstas na Lei Maria da Penha para garantir a segurança da mulher. O objetivo é eliminar ou amenizar a situação de risco enfrentada pela vítima.

         “Se você não sofre violência, mas conhece alguém, nessa situação, denuncie! A denúncia pode ser anônima, ou seja, toda informação é sigilosa. E não é só a vítima que pode denunciar, mas o pai, mãe, filhos, amigos e amigas, ou até mesmo uma vizinha. O importante é dar um basta nessa situação”, enfatiza Josiane Pietro – Secretária de Assistência e Desenvolvimento Social.

         Precisa de ajuda? Saiba como encontrar! Em Leme temos:

- CRM – Centro de Referência da Mulher – Rua Bernardino de Campos, 678 – Centro – Telefone (19) 3573-1816 – Atendimento de Segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

- CRAS Eloísa – Rua Dr. João Elias de Souza – 111 – Jardim Eloísa – Telefone (19) 3554-8123

- CRAS Saulo – Rua Jorge Miguel Mansur, 76 – Jardim São José – Telefone (19) 3554-2785

- CRAS São Manoel -  Rua Augusto Salciotto, 205 – Jardim São Manoel – Telefone (19) 3554-5486

- CREAS – Rua Calógero Chinicci, 510 – Jardim Juana – Telefone (19) 3554-0936 ou 3554-8784

- CRAS Palmeiras – Avenida Roberto Schwenger, s/n – Jardim das Palmeiras – telefone (19) 3554-2693

- CRAS Primavera – Rua João Poletti, 25 – Jardim Primavera

- CRAS Central – Rua Cel. João Franco Mourão, 264 – Centro – Telefone (19) 3554-1943

         Temos, ainda, o X vermelho desenhado na palma da mão que faz parte de uma campanha mundial para amparar mulheres em situação de violência doméstica. Essa foi uma maneira discreta, rápida e simples para que mulheres possam pedir socorro em farmácias ou repartições públicas.

         “Juntas somos mais fortes. Para violência contra a mulher não tem desculpa, tem lei! Denuncie! Ligue 180 – Central de Atendimento a Mulher. A central funciona 24 horas, todos os dias da semana, inclusive sábados, domingos e feriados. Ligue de onde estiver. Você não está sozinha”, enfatiza Josiane Pietro.