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Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão – 26 de abril
Jornal Tribuna de Leme | 29/04/2022

Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão – 26 de abril

Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão – 26 de abril

A hipertensão arterial, conhecida como pressão alta, é uma doença crônica que ocorre quando a pressão sanguínea nas artérias é persistentemente elevada. A doença se caracteriza por valores das pressões máxima e mínima iguais a ou maiores que 140/90 mmHg (ou 14 por 9). O número de óbitos por hipertensão arterial vem crescendo a cada ano no Brasil. Em 2015, foram registradas 47.288 mortes. Em 2019, o número saltou para 53.022.

Essa “pressão arterial” diz respeito à força que o sangue faz sobre as artérias para conseguir circular pelo organismo e se divide em dois tipos: sistólica e diastólica. A pressão sistólica é aquela exercida sobre os vasos sanguíneos no momento de contração dos músculos do coração e, em níveis normais, chega a até 120 mmHg (como explicado anteriormente, os níveis são considerados elevados quando passam de 140 mmHg).

A pressão diastólica (exercida sobre os vasos sanguíneos no momento de relaxamento do coração) em níveis normais é de 80 mmHg e, em níveis altos, passa dos 90 mmHg. Resumidamente: se a pressão é maior que 14 por 9, isso significa que o coração está se esforçando excessivamente para que o sangue chegue até todo o corpo     .

Uma doença silenciosa

O assessor científico da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), Rui Póvoa, explica que a hipertensão arterial é uma doença silenciosa e sem sintomas que, justamente por isso, se torna perigosa: “É uma doença sorrateira, que se instala anonimamente e só dá as caras depois de prejudicar o funcionamento do cérebro, coração, rins e outros sistemas do corpo”.

Geralmente, os sintomas da hipertensão aparecem apenas quando a pressão sobe muito e/ou quando o paciente já está exposto à doença por muitos anos, podendo manifestar-se na forma de dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.

“A maior preocupação é a gestão destes pacientes, pois a hipertensão é uma doença absolutamente assintomática. Por não ter sintomas, eles não reconhecem a hipertensão, e boa parte desses pacientes segue a vida e só toma conhecimento do problema depois que a doença já causou estragos”, explica Póvoa.

Por ser uma doença assintomática, medir a pressão regularmente é a única maneira de diagnosticar a hipertensão: pessoas acima de 20 anos de idade devem medir a pressão ao menos uma vez por ano. Se o paciente tiver familiares hipertensos, a medição deve ocorrer ao menos duas vezes por ano.

Atalho para outras doenças

A hipertensão, de acordo com Póvoa, é “um atalho e tanto” para doenças cardiovasculares — principal causa de morte, hospitalizações e atendimentos ambulatoriais no mundo —, doenças renais crônicas (DRCs) e morte prematura. “Em 2019, o DataSUS apurou a ocorrência de 1.314.103 óbitos no Brasil. Desse total, 27,7% eram decorrentes de doenças cardiovasculares. Por sua vez, a hipertensão estava associada a 45% destas mortes cardíacas.”

A rede municipal de saúde, conta com diversas unidades de atendimento e centros médicos especializados, que estão localizados em pontos estratégicos da cidade e oferecem consultas e exames para toda a população.

Prevenção e controle: Confira 10 Passos para prevenir e controlar a hipertensão:

- Manter o peso adequado

- Não abusar do sal

- Evitar alimentos gordurosos

- Praticar atividades físicas regularmente

- Aproveitar momentos de lazer

- Evitar o estresse

- Não fumar

- Moderar o consumo de bebidas alcoólicas

- Controlar o diabetes

- Aferir a pressão arterial com regularidade

Procure uma unidade de saúde próxima, agende uma consulta, realize os exames que forem solicitados, retorne com os resultados. Lembre-se também de manter seus cadastros atualizados.

De olho na sua saúde – Hipertensão Arterial – uma doença silenciosa.