EM VISITA A APAE, WAGÃO COBRA EFETIVIDADE NAS PARCERIAS COM AS ENTIDADES ASSISTENCIAIS
Na terça-feira, 11 de março, o sempre prefeito Wagão esteve nas dependências da APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Leme, para debater melhorias e parcerias para que a instituição possa continuar a prestar seus relevantes serviços à comunidade lemense.
Recepcionado pela presidente Juliana Cassia Alves Luvizotti e demais membros da diretoria e funcionários, Wagão visitou todas as instalações, além de tomar conhecimento das demandas da APAE e as dificuldades encontradas na liberação de recursos e convênios, essenciais para o bom funcionamento dos serviços ofertados.
“Hoje, a APAE tem um custo anual fixo estimado em R$ 2,3 milhões para manter suas atividades. É necessário o fortalecimento das parcerias com a prefeitura, o governo estadual e federal para continuar a prestar esses serviços de excelência ao cidadão que mais precisa desse auxílio. É gostoso estar aqui e ver como todos são assistidos da melhor forma, com carinho, com responsabilidade e tudo gerenciado por um trabalho, em sua maior parte, voluntariado de toda a diretoria, que não mede esforço para garantir essa prestação de serviço. Vamos cobrar e buscar as parcerias para fortalecer os serviços que a APAE tem realizado em Leme”, afirmou Wagão.
Wagão ressaltou que as entidades assistenciais tenham maior atenção por parte do poder público, uma vez que em todas as instituições que vai tem se deparado com a falta de agilidade nos processos e, muitas vezes, a dificuldade em liberar recursos, muitos desses aprovados por lei.
“Em minha vida sempre participei de entidades assistenciais e sei a importância que elas têm para o município, para atender as demandas que, na maioria das vezes deveriam ser de responsabilidade do poder público e não são feitas. Quando assumi a prefeitura pela primeira em 2004, criei as subvenções municipais para as entidades, que até aquele ano, não existia e fortaleci as instituições com diversas melhorias. Andando aqui pela APAE vi muitas obras que colaboramos enquanto prefeito, como o refeitório, por exemplo, por isso, sempre presei pela atenção e cuidado com nossas instituições que auxiliam no atendimento da nossa população, e sempre que puder independente de estar ou não no cargo público, vou procurar auxiliar com o meu conhecimento e influência política”, completou Wagão.
A verdade é que muitos veem as parcerias com as entidades assistenciais como ajuda ou doação, mas o fato é que as entidades assistenciais têm prestado serviços que são de responsabilidade do município ou dos governos estadual e federal, e por existir as lacunas, as entidades têm auxiliado no atendimento das necessidades mais extremas, a fim de amenizar o sofrimento das famílias e prestar um serviço de qualidade, de acolhimento e de atenção para o desenvolvimento dos cidadãos.
“Todo mundo acha que é uma ajuda e não é. Vou citar dois exemplos clássicos e que se estendem para todas as entidades: um deles é a APAE que atende aqueles casos de inclusão em que o município não consegue atender, então, a prefeitura compra os serviços da APAE, ela não doa dinheiro e não faz “caridade” como muitos pensam, ela compra um serviço que deveria ser ofertado por ela e que ela não consegue atender a demanda. Outro exemplo é a Santa Casa, que é um hospital particular, que não é da prefeitura e todo mundo acha que é municipal. A prefeitura não tem hospital e compra os serviços da Santa Casa, como exames, cirurgias, internações, atendimentos via SUS, e vejo muitos políticos e servidores questionando o dinheiro que é enviado para a Santa Casa como se tivesse dando o dinheiro e não é assim que funciona, a prefeitura compra serviços que ela não consegue oferecer. Temos que dar graças a Deus que temos essa parceria forte com o nosso único hospital, pois, hoje, se não fosse dessa forma, nossos pacientes teriam que aguardar na fila de espera do CROSS para ser internado e receber um atendimento, como tem acontecido em municípios vizinhos e Leme tem sido imediata a atenção. Algumas pessoas precisam rever seus conceitos e parar de enxergar como “doação”, “mandar dinheiro” para essa ou aquela instituição. A verdade é que o município compra serviços dessas instituições, serviços esses de qualidade e que não possuem na rede municipal. Vimos essas parcerias sofrerem com a falta de apoio e união entre as partes, com diminuição de repasses e dificuldade em acelerar os processos, um exemplo é a diminuição de quase R$ 5 milhões que a Santa Casa sofreu no orçamento de 2025 e não vimos ninguém questionar essa situação”, completou Wagão.