Notícia

  • Home
  • DIRETORA ADMINISTRATIVA DA SANTA CASA DE LEME REALIZA PRESTAÇÃO DE CONTAS EM ENTREVISTA À RÁDIO REDE BRASIL DE LEME
DIRETORA ADMINISTRATIVA DA SANTA CASA DE LEME REALIZA PRESTAÇÃO DE CONTAS EM ENTREVISTA À RÁDIO REDE BRASIL DE LEME
Jornal Tribuna de Leme | 12/11/2023

DIRETORA ADMINISTRATIVA DA SANTA CASA DE LEME REALIZA PRESTAÇÃO DE CONTAS EM ENTREVISTA À RÁDIO REDE BRASIL DE LEME

Na quinta-feira, 09 de novembro, a diretora administrativa da Santa Casa de Misericórdia de Leme, Carmen Martins Milani Barufaldi, esteve presente nos estúdios da Rádio Rede Brasil para um bate-papo com o objetivo de prestar contas das ações realizadas pelo hospital.

Durante a entrevista, a diretora afirmou que o custo mensal do hospital é de R$ 4,5 milhões, que as despesas são decorrentes de folha salarial de 450 funcionários, médicos, fornecedores, medicamentos, equipamentos médicos, insumos e toda a alimentação dos pacientes que ali estão internados para tratamento.

Ressaltou as diversas conquistas que o hospital vem conseguindo desde 2017, quando deu início a uma verdadeira modernização, com obras de construções e reformas, como a nova UTI, a maternidade, o pronto socorro, todas essas iniciadas na gestão 2017-2020, do então prefeito Wagão, que chamou para si a responsabilidade de recuperar o hospital que, quase fechara as portas na gestão 2013-2016, quando a cidade era administrada pelo prefeito e vice-prefeito, Paulo Blascke e Gú Zanóbia, respectivamente.

Hoje, a única ala do hospital que necessita de uma ampla reforma e modernização é o Centro Cirúrgico. Em meados de junho de 2023, o hospital desativou 17 salas do Centro Cirúrgico e, após mais de 4 meses, a Santa Casa, ainda aguarda o envio de recursos pela prefeitura para a realização da reforma e modernização. As tratativas com a Secretaria de Saúde acontecem o tempo todo e o discurso é que aguarda aporte financeiro para realizar o repasse.

Atualmente, o Centro Cirúrgico possui apenas 2 salas para a realização de cirurgias, o que impede o hospital de realizar mais procedimentos cirúrgicos por dia. Com a reforma, a quantidade de salas cirúrgicas seria ampliada e a capacidade de realizar cirurgias por dia também seria ampliada, o que certamente contribuiria para a diminuição da fila de espera de cirurgias da Secretaria de Saúde, principalmente as eletivas. Qualquer gestor compromissado com a saúde pública enxergaria, de imediato, que a reforma e ampliação do Centro Cirúrgico traria muitos benefícios aos cidadãos, principalmente os que necessitam de cirurgia. 

A diretora anunciou, ainda, que a partir da próxima semana serão iniciadas as cirurgias de cataratas. O mutirão da catarata contemplará 85 cirurgias. Isso só foi possível graças à conquista de uma emenda parlamentar, por Nivaldo Cabeludo, na primeira quinzena de agosto e, que somente agora os recursos foram destinados ao hospital para iniciar as cirurgias.

A diretora agradeceu os deputados Paulo Freire, Ricardo Silva, Marta Costa e Valéria Bolsonaro pelo envio de R$ 400 mil, R$ 600 mil, R$ 200 mil e R$ 100 mil, respectivamente, totalizando o montante de R$ 1,3 milhão, que estão sendo custeadas as reformas na entrada logística do hospital, o Centro de Cardiologia, a aquisição de um elevador para facilitar o acesso à nova UTI e a enfermaria, entre outras melhorias no hospital.

O ponto baixo fica por conta da demora da prefeitura em repassar o dinheiro que os deputados enviaram, exclusivamente para a Santa Casa. Até o momento, faltam enviar R$ 200 mil da Deputada Marta Costa e R$ 100 mil da deputada Valéria Bolsonaro, uma vez que os recursos já se encontram nos cofres da prefeitura e o repasse ao hospital ainda não foi feito e as contas do hospital chegam dia após dia e necessita desse dinheiro para cumprir seus compromissos.

Outro fato que vem tomando conta da cidade é o temor dos funcionários da Santa Casa de Leme não receberem o 13º salário. A Secretaria de Saúde ainda não sinalizou sobre o envio de recursos financeiros para o pagamento do 13º salário de funcionários e médicos, fato que acontece ininterruptamente desde 2017 e que, após 6 anos, deve voltar a deixar de passar recursos para o cumprimento do compromisso com o hospital, fato este que só vimos durante a gestão de Paulo Blascke e Gú Zanóbia, quando o hospital deixou de atender a população lemense.

Pelo visto, desde a saída do Dr. Gustavo Faggion da Secretaria de Saúde, há um grande ruído de comunicação entre o hospital e Secretaria de Saúde, o que vem dificultando a continuidade das reformas, o repasse de recursos oriundos de emendas parlamentares exclusivas para a Santa Casa e, agora, o 13º salário.

É preciso que o atual prefeito de Leme, Claudemir Borges, tome as rédeas desse diálogo e assuma o compromisso de sempre investir cada vez mais no hospital que, em mais de 80% dos pacientes atendidos são oriundos do SUS - Sistema Único de Saúde.