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Diagnosticar e tratar as pessoas com IST (DST) e HIV (AIDS)
Jornal Tribuna de Leme | 01/06/2022

Diagnosticar e tratar as pessoas com IST (DST) e HIV (AIDS)

Diagnosticar e tratar as pessoas com IST (DST) e HIV (AIDS)

O SUS oferece gratuitamente testes para diagnóstico do HIV, sífilis e hepatites B e C. Existem, no Brasil, dois tipos de testes: os exames laboratoriais e os testes rápidos.

Os testes rápidos são práticos, de fácil execução e podem ser realizados com a coleta de uma gota de sangue da ponta do dedo, ou ainda, por amostra de fluido oral e, logo após 30 minutos, fornecem o resultado. Para realização de exames laboratoriais os serviços de saúde realizam a coleta de sangue venoso (da veia) e encaminham para o laboratório.

Janela diagnóstica

Todos os testes possuem um período denominado “janela diagnóstica”, que corresponde ao tempo entre o contato com o vírus e a detecção do marcador da infecção (antígeno ou anticorpo). Isso quer dizer que, mesmo se a pessoa estiver infectada, o resultado do teste pode dar negativo se ela estiver no período de janela. Dessa forma, nos casos de resultados negativos, sempre que persistir a suspeita de infecção, o teste deve ser repetido após, pelo menos, 30 dias.

Quando fazer os testes de ISTs e HIV?

- HIV Deve ser feito com regularidade e, principalmente, se você tiver passado por uma situação de risco, como ter feito sexo sem camisinha. Esse procedimento é parte do protocolo da profilaxia, pós-exposição de risco ao HIV e deve ser buscado no caso de exposição de risco em até 72 horas.

É muito importante que você saiba se foi infectado pelo HIV. Só assim poderá buscar tratamento o quanto antes, para não correr o risco de desenvolver a doença (aids).

- Sífilis: Sífilis deve ser feito com regularidade e, principalmente, se você tiver passado por uma situação de risco, como ter feito sexo sem camisinha. Nos casos em que o teste rápido for positivo, uma amostra de sangue deverá ser coletada e encaminhada para realização de um teste laboratorial para conclusão do diagnóstico.

A sífilis tem cura. O tratamento deve ser realizado imediatamente com aplicação de penicilina. Informe-se com um profissional de saúde.

- Hepatites: Para saber se há a necessidade de realizar exames que detectem as hepatites B e C, observe se você já se expôs a algumas destas situações: praticou sexo desprotegido ou compartilhou seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos que furam ou cortam. Atenção especial se você recebeu transfusão de sangue, realizou cirurgias ou transplantes de órgãos antes de 1993. Todas as pessoas nessas situações devem realizar o teste.

O diagnóstico das hepatites B e C é feito por meio de testes rápidos e de exames de sangue complementares, disponíveis na rede de serviços de saúde do SUS. Na investigação das hepatites B e C, é preciso um intervalo de pelo menos 60 dias após o possível contato inicial com os vírus para que os antígenos virais (no caso da hepatite B) ou anticorpos (no caso da hepatite C) sejam detectados no exame de sangue. Após diagnóstico concluído, o profissional de saúde indicará o tratamento adequado.

Lembre-se de que existe uma vacina para prevenir a hepatite B. Procure uma unidade de saúde para se informar.

Onde fazer os testes de HIV, sífilis e hepatite B e C?

O SUS disponibiliza gratuitamente o teste de HIV, sífilis e das hepatites B e C. Procure uma unidade básica de saúde da rede pública ou o SAE- Serviço de Atendimento Especializado em Leme localizado junto ao CSII.

O SAE – Serviço de Atendimento Especializado de Leme, possui telefone direto, que também é Whatsapp para tirar qualquer dúvida – (19) 3555-1596.

Procure um profissional de saúde e informe-se sobre os testes.

Informações adicionais podem ser adquiridas no SAE - Serviço de Atendimento Especializado – Ambulatório IST/AIDS, localizado na Rua José Manoel de Arruda Oliveira, 150 - Bela Vista, ou através do telefone 3555-1596.