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ATENÇÃO AO SINAL DE SOCORRO COM A MÃO
Jornal Tribuna de Leme | 27/04/2025

ATENÇÃO AO SINAL DE SOCORRO COM A MÃO

O sinal de socorro com a mão, que se tornou uma forma universal de pedir ajuda em situações de perigo, especialmente por mulheres, consiste em mostrar a palma da mão, dobrar o polegar sobre a palma e, em seguida, fechar os outros dedos sobre o polegar, formando um punho. Esse gesto foi criado para ser um pedido silencioso de ajuda, facilmente reconhecível e discreto, permitindo que a vítima alerte outras pessoas sem chamar atenção do agressor. Ele se popularizou especialmente durante a pandemia, quando muitos casos de violência doméstica aumentaram e as vítimas estavam isoladas.

A principal vantagem desse sinal é a possibilidade de ser feito em qualquer lugar, inclusive durante uma chamada de vídeo ou em locais públicos, sem gerar suspeitas de quem está ameaçando. A ideia é proporcionar uma maneira segura e silenciosa para que a pessoa peça ajuda quando não pode falar ou agir diretamente. Organizações de defesa dos direitos das mulheres e campanhas de conscientização têm divulgado o gesto, buscando educar o maior número de pessoas possível sobre o seu significado e importância.

Ao ver alguém fazendo esse sinal, é essencial manter a calma e não reagir de forma imediata que possa colocar a vítima em mais risco. O ideal é tentar se afastar do agressor, se possível, e entrar em contato com as autoridades, como a polícia, relatando a situação com o máximo de detalhes possíveis. Também é recomendado manter contato com a pessoa que fez o gesto, de maneira segura e discreta, para confirmar se ela realmente precisa de ajuda e onde está.

A conscientização sobre esse sinal é fundamental para que ele funcione como uma ferramenta real de proteção. Quanto mais pessoas souberem do seu significado, maior será a chance de alguém perceber e agir corretamente ao presenciar o gesto. É um exemplo de como pequenas ações podem ter um grande impacto na segurança e no bem-estar de quem está em situação de vulnerabilidade. Espalhar essa informação é um ato de empatia e responsabilidade coletiva.

Sandra Kauffmann